segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Sinais Maçons


Especula-se muito no mundo profano a respeito dos sinais pelos quais se reconhecem os maçons. Idéias das mais mirabolantes rondam o imaginário popular. Depois de iniciado e visitar as lojas em nossa cidade e arredores, ficava admirado com a quantidade de homens, de minha convivência ou conhecimento, que me reconheciam como irmão e me recebiam com cordialidade, amizade e carinho. Com o passar do tempo, percebi que os sinais de que eram maçons já haviam sido dados, faltando de minha parte, capacidade de compreensão para percebê-los. Capacidade que começo a adquirir com o passar do tempo. Os sinais que me foram dados são aqueles que fazem um homem de grande virtude no mundo profano, mas que são obrigatórios ao verdadeiro maçom. Sinais de homens probos na sociedade. Bons filhos, bons pais e bons maridos. Sinais de tolerância no trato com todos. Seriedade em seus empregos ou negócios e a ação positiva na tentativa de praticar o bem e contribuir para uma sociedade mais justa e fraterna.

Acredito serem estes os sinais que identificam o verdadeiro irmão. O sinal de amizade e respeito no trato com todos, onde a igualdade vale em qualquer situação. O sinal de tolerância em uma ordem, onde encontramos irmãos que representam a pluralidade de nossa sociedade, e onde sempre existirão diferenças entre o conhecimento e assimilação de nossos ensinamentos.

O sinal de saber falar e saber ouvir. Sempre somar e nunca dividir. Tornando nossa ordem unida e coesa, onde as decisões são tomadas de forma participativa e o todo vale mais que o singular.

Que o Grande Arquiteto do Universo me ajude a poder um dia passar estes sinais aqui ou no mundo profano para que nenhum irmão se surpreenda ao me reconhecer como tal.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Iluminados da baviera

Illuminati, no latim arcaico Illuminati, plural do latim Illuminatus (aquele que é iluminado), é o nome dado a diversos grupos, alguns históricos outros modernos, poucos verdadeiros e muitos fictícios. Mais comumente, contudo, o termo Illuminati tem sido empregado especificamente para referir-se aos Illuminati da Baviera. Usos alegados e fictícios do termo referem-se a uma organização conspiracional que controlaria os assuntos mundiais secretamente, normalmente como versão moderna ou como continuação dos Illuminati bávaros. O nome Illuminati é algumas vezes empregado como sinônimo de Nova Ordem Mundial.





Origens do nome

Dado que Illuminati significa literalmente “iluminados” em latim, é natural que diversos grupos históricos, não relacionados entre si, se tenham autodenominados de Illuminati. Frequentemente, faziam isso alegando possuir textos gnósticos ou outras informações arcanas (secretas) não disponíveis ao grande público. A designação Illuminati esteve em uso também desde o século XIV pelos Brethren of the Free Spirit (Irmãos do Espírito Livre), e no século XV o título foi assumido por outros entusiastas que argumentavam que a luz da iluminação provinha, não de uma fonte autorizada mas secreta, mas de dentro, como resultado de um estado alterado de consciência, ou “iluminismo”, ou seja, esclarecimento espiritual e psíquico. Sociedade secreta também referida no Livro do autor Dan Brown "Anjos e Demónios







Os Alumbrados na Espanha

Os alumbrados da Espanha pertencem ao último grupo mencionado. O historiador Marcelino Menéndez Pelayo encontrou registro do nome já em 1492 (na forma iluminados, no ano de 1498), mas ligou-os a uma origem gnóstica, e julgou que seus ensinamentos eram promovidos na Espanha por influências vindas da Itália. Um de seus mais antigos líderes, nascido em Salamanca, foi a filha de um trabalhador conhecida como a “Beata de Piedrahita”, que chamou a atenção da Inquisição em 1511, por afirmar que mantinha diálogos com Jesus Cristo e a Virgem Maria. Foi salva de uma investigação rigorosa por padrinhos poderosos (fato citado pelo mencionado historiador espanhol em seu livro “Los Heterodoxos Españoles", 1881, Vol. V).

Inácio de Loyola, o fundador da Companhia de Jesus, ordem religiosa da Igreja Católica cujos membros são conhecidos como jesuítas, na época em que estudava em Salamanca em 1527, foi trazido perante uma comissão eclesiástica acusado de simpatia com os alumbrados, mas escapou apenas com uma advertência. Outros não tiveram tanta sorte. Em 1529, uma congregação de ingênuos simpatizantes em Toledo foi submetida a chicoteamento e prisão. Maior rigor foi a conseqüência e por cerca de um século muitos alumbrados foram vítimas da Inquisição, especialmente em Córdoba.







Os Illuminés em França

O movimento com o nome de Illuminés parece ter alcançado a França em 1623, proveniente de Sevilha, Espanha, e teve início na região da Picardie francesa, quando Pierce Guérin, pároco de Saint-Georges de Roye, juntou-se em 1634 ao movimento. Seus seguidores, conhecidos por Gurinets, foram suprimidos em 1635. Um século mais tarde, outro grupo de Illuminés, mais obscuro, contudo, apareceu no sul da França em 1722 e parece ter atuado até 1794, tendo afinidades com o grupo conhecimento contemporaneamente no Reino Unido como French Prophets (Profetas Franceses), um ramo dos Camisards.

Rosacruzes

Uma classe diferente formam os Rosacruzes, que alegam ter origem em 1422, mas cujo primeiro registro data de 1537. Constituem uma sociedade secreta, que afirma combinar com os mistérios da alquimia a posse de princípios esotéricos de religião. Suas posições estão incorporadas em três tratados anónimos de 1614, mencionados no “Dictionnaire Universel des Sciences Ecclésiastiques”, de Richard and Giraud, Paris 1825. Os Rosacruzes também alegam serem herdeiros dos Cavaleiros do Templo, ou Templários. Dentro da Filosofia Rosa Cruz Illuminati é o estágio de plenitude atingido depois de alguns anos de estudo.



Martinistas

Mais tarde, o título Illuminati foi aplicado aos Martinistas Franceses, cuja fundação data de 1754, por Martinez Pasqualis, e a seus imitadores, os Martinistas Russos, chefiados por volta de 1790 pelo Professor Schwartz, de Moscovo. Ambos os grupos eram cabalistas ocultistas e alegoristas, absorvendo idéias de Jakob Boehme e Emanuel Swedenborg



Os Illuminati da Baviera

História
Adam Weishaupt (1748-1830), fundador dos Illuminati da Baviera.

Um movimento de curta duração de republicanos livre-pensadores, o ramo mais radical do Iluminismo – a cujos seguidores foi atribuído o nome de Illuminati (mas que a si mesmos chamavam de “perfectibilistas” ou "perfeccionistas") – foi fundado a 1 de Maio de 1776 pelo professor de lei canónica Adam Weishaupt, falecido em 1830, e pelo barão Adolph von Knigge, na cidade de Ingolstadt, Baviera, atual Alemanha. O grupo foi fundado com o nome de Antigos e Iluminados Profetas da Baviera (Ancient and Illuminated Seers of Bavaria, AISB), mas tem sido chamado de Ordem Illuminati, a Ordem dos Illuminati e os Illuminati bávaros. Na conservadora Baviera, onde o progressista e esclarecido Eleitor Maximiliano José III de Wittelsbach foi sucedido em 1777 pelo seu conservador herdeiro Carl Theodor, e que era dominada pela Igreja Católica Romana e pela aristocracia, tal tipo de organização não durou muito até ser suprimida pelo poder político. Em 1784, o governo bávaro baniu todas as sociedades secretas incluindo os Illuminati e os maçons. A estrutura dos Illuminati desmoronou logo, mas enquanto existiu, muitos intelectuais influentes e políticos progressistas se contaram entre os seus membros. Eles eram recrutados principalmente dentre os maçons e ex-maçons, juravam obediência a seus superiores e estavam divididos em três classes principais: a primeira, conhecida como Berçário, compreendia os graus ascendentes ou ofícios de Preparação, Noviciado, Minerval e Illuminatus Minor; a segunda, conhecida como a Maçonaria, consistia dos graus ascendentes de Illuminatus Major e Illuminatus dirigens, esse último algumas vezes chamado de Cavaleiro Escocês; a terceira, designada de Mistérios, estava subdividida nos graus de Mistérios Menores (Presbítero e Regente) e Mistérios Maiores (Magus e Rex). Relações com as lojas maçônicas foram estabelecidas em Munique e Freising, em 1780. A ordem tinha ramos na maior parte dos países europeus, mas o número total de membros parece nunca ter sido superior a 2.000. O esquema teve a sua atração para os literatos, como Goethe e Herder, e mesmo para os duques reinantes de Gota e Weimar. Rupturas internas precederam o desmoronamento da organização, que foi efetivado por um édito do governo bávaro em 1785. A ordem foi encerrada em 1788.



Efeito Cultural
Simbolo da Skull and Bones (Caveira e Ossos). Teorias conspiratórias afirmam que a Skull And Bones seja o ramo americano dos Illuminati

Apesar de sua curta duração, os Illuminati da Baviera lançaram uma longa sombra na história popular, graças aos escritos de seus opositores. As sinistras alegações de teorias conspiratórias que têm colorido a imagem dos maçons-livres têm praticamente ofuscado a dos Illuminati. Em 1797, o Abade Augustin Barruél publicou o livro “Memórias ilustrativas da história do Jacobinismo”, delineando uma vívida teoria conspiratória envolvendo os Cavaleiros Templários, os Rosacruzes, os Jacobinos e os Illuminati. Simultânea e independentemente, um maçom escocês e professor de História Natural, chamado John Robison, começou a publicar “Provas de uma conspiração contra todas as religiões e governos da Europa”, em 1798. Quando viu o livro sobre semelhante tema escrito por Barruél, incluiu extensas citações dele em seu próprio livro. Robinson alegava apresentar evidências de que uma conspiração dos Illuminati estava dedicada a substituir todas as religiões e nações com o humanismo e um governo único mundial, respectivamente.

Mais recentemente, Antony C. Sutton sugeriu que a sociedade secreta Skull and Bones foi fundada como o ramo norte-americano dos Illuminati. Outros pensam que a Scroll and Key também tem origem nos Illuminati. Robert Gillete defende que esses Illuminati pretendem, em última instância, estabelecer um governo mundial por meio de assassinatos, corrupção, chantagem, controle dos bancos e outras entidades financeiras, infiltração nos governos, e causando guerras e revoluções, com a finalidade de colocar seus próprios membros em posições cada vez mais altas da hierarquia política. Thomas Jefferson, por outro lado, defendeu que eles pretendiam espalhar informação e os princípios da verdadeira moralidade. Ele atribuiu o caráter secreto dos Illuminati ao que chamou de “a tirania de um déspota e dos sacerdotes”. Ambos parecem concordar que os inimigos dos Illuminati foram os monarcas da Europa e a Igreja. Barruél afirmou que a Revolução Francesa (1789) foi planeada e controlada pelos Illuminati através dos jacobinos, e mais tarde os adeptos de teorias conspiratórias também alegaram a responsabilidade deles na Revolução Russa (1917), embora a Ordem tenha sido oficialmente extinta em 1790.

Illuminati depois de 1790
O Olho da Providência (Olho que tudo vê) suposto simbolo dos Illuminati na nota de um dólar

Diversas fontes sugerem que os Illuminati da Baviera sobreviveram, e talvez existam mesmo até hoje. Os teóricos de conspirações ressaltam a relação entre os Illuminati e a Franco-Maçonaria. Também sugerem que os fundadores dos Estados Unidos da América – sendo alguns deles franco-maçons – estavam “influenciados” por corrupção pelos Illuminati. Frequentemente o símbolo da pirâmide que tudo vê no Selo de Armas dos Estados Unidos é citado como exemplo do olho sempre presente dos Illuminati sobre os americanos. E também citam que usam nas notas a escrita Novus Ordo Seclorum que significa 'New Deal ou Nova Ordem Secular, novo ideal, desmentindo a escrita do lado, que diz Em Deus Confiamos. Se por acaso mudarem na palavra Seclorum e meterem "u" Seclurum a palavra Seclurum significa Fechado e Novus tem 4 significados-novo,original,conto,novela e Ordo-ordem, e se juntarmos com original o que pode também sugerir que "Novus Ordo Seclurum" significa "original ordem fechada", que pode sugerir que foi naquele tempo que os illuminati tenham acabado. Jordan Maxwell, pesquisador da Iluminatti, afirma que 'Novus Ordo Seclorum" pode ser traduzido para "Nova ordem Mundial".

Bem pouca evidência confiável pode ser encontrada para apoiar a hipótese de que o grupo de Weishaupt tenha sobrevivido até o século XIX. Contudo, diversos grupos têm usado a fama dos Illuminati desde então para criar seus próprios ritos, alegando serem os Illuminati, incluindo a Ordo Illuminatorum, Die Alten Erleuchteten Seher Bayerns, The Illuminati Order, e outros.
O 'Olho da Providência' flutuando acima de uma pirâmide inacabada no verso do Grande Selo dos Estados Unidos. Influência dos Illuminati?.

Os Illuminati na cultura popular

Os Illuminati históricos tiveram variadas influências na cultura popular, muitas delas de forma satírica, humorística ou simplesmente de pura ficção. Alguns exemplos de obras:

* Illuminatus! de Robert Shea e Robert Anton Wilson é uma trilogia de ficção científica publicada na década de 1970, que é considerada um clássico cult pela comunidade hacker.
* Dois jogos de Steve Jackson Games são baseados no mito: Illuminati e sua versão como jogo de cartões Illuminati: New World Order.
* O livro de Umberto Eco, O Pêndulo de Foucault é uma novela labiríntica sobre todo tipo de sociedades secretas, incluindo os Illuminati e os Rosacruzes.
* Deus Ex, um video game considerado revolucionário na época de seu lançamento, apresenta os Illuminati como a facção que invisivelmente deteve poder sobre a humanidade até o início do século XXI(o jogo se passa na década de 2050). Sua sequência, Deus Ex: Invisible War, apresenta os Illuminati num papel mais ativo, tendo ganho o poder novamente após o colapso mundial que é um dos três finais possíveis no primeiro jogo.
* O livro de Dan Brown, Anjos e Demônios (título em inglês: Angels and Demons, título em alemão: Illuminati, em holandês: Het Bernini Mysterie), é sobre uma ordem dos Illuminati que planeja um golpe contra a Igreja Católica Romana. O livro cita o movimento dos Illuminati como tendo sido fundado por Galileo Galilei e outros, como uma reação do Iluminismo contra suposta perseguição da Igreja Católica.
* Os Illuminati foram apresentados em alguns episódios da série Gargoyles, dos Estúdios Walt Disney, nos quais desempenham um papel secundário.
* O Principia Discordia, o infame livro sagrado do discordianismo, inclui os Illuminati como uma das forças Greyface que se opoem aos discordianos.
* o filme de Simon West "Lara Croft: Tomb Raider" (2001) apresenta um grupo de maus elementos da alta sociedade que se intitulam Illuminati e que desenvolveram um plano para governar o mundo. Eles e o pai de Lara Croft afirmam que os Illuminati existiram por milénios com essa finalidade.
* a trama de Street Fighter III gira em torno de uma organização que se auto-intitula Illuminati e que pretende criar uma nova utopia.
* Nos quadrinhos da DC Comics, o vilão Vandal Savage é dito ser o fundador dos Illuminati.
* Nos Quadrinhos da Marvel, os principais líderes de grupos de heróis (Homem de Ferro, Professor X, Doutor Estranho, Namor, Reed Richards e Raio Negro formam um grupo secreto chamado Illuminati, destinado a controlar o destino dos superseres.
* A banda alemã de Heavy Metal "Gamma Ray" lança em 2001 o álbum "No World Order" com referencias explicítas à Ordem dos Illuminati
* A banda de Heavy Metal americana Agent Steel lança o álbum "Order of the Iluminatti"

Os Aquisitores

Os Aquisitores é o nome genérico dado a alguns grupos dissidentes que surgiram com a atuação dos Illuminati no Brasil. Sua origem está quase sempre relacionada à renuncia de Jânio Quadros, o presidente que renunciou por não aguentar o peso das "forças terríveis" ("forças ocultas") e a instauração do Regime Militar em 1964. O nome Aquisitores é uma referência a prosperidade financeira e a atuação de seus membros na economia do país, especialmente na região de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista onde sua influência resultou na próspera fase pela qual passou a região na década de 70, no movimento metalúrgico e na posterior eleição do Presidente Lula.


Durante a ditadura militar, até pouco depois de 1985, os membros brasileiros dos illuminati se organizaram em dois grupos inimigos e teoricamente independentes dos Illuminati da Baviera. Estes capítulos isolados passaram ambos a reivindicar o antigo nome do grupo como sendo os únicos e verdadeiros Aquisitores.


Ultimamente há uma pressão muito grande para que o Presidente Luís Inácio Lula da Silva permita que se abram os arquivos da ditadura e de uma vez por todas que se prove que o ex-presidente Jango morreu envenenado. O pedido foi acompanhado pela gravação de uma entrevista feita por João Vicente Goulart, filho de Jango, com o uruguaio Mario Neira Barreiro, de 53 anos, que atualmente cumpre pena em penitenciária gaúcha, por roubo, formação de quadrilha e posse ilegal de armas. Barreiro descreve seu trabalho no Grupo Gama, o serviço de inteligência uruguaio, nos anos 1970, e detalha a Operação Escorpião (subordinada à Condor), que teria levado ao assassinato de Jango por envenenamento, mediante a adulteração de seus medicamentos de uso contínuo. Ele era cardiopata.


"Não me lembro se colocamos no Isordil, no Adelpan ou no Nifodin. Conseguimos colocar um comprimido nos remédios importados da França. Ele não poderia ser examinado por 48 horas, aquela substância poderia ser detectada" - contou Barreiro. Jango morreu na madrugada de 6 de dezembro de 1976, oficialmente de ataque cardíaco, aos 57 anos, em sua Fazenda La Villa, na cidade de Mercedes, Argentina. Seu corpo foi enterrado em São Borja, no Rio Grande do Sul, sem passar por autópsia.


Segundo João Vicente, "surgiram depois informações sobre o serviço secreto do Itamaraty, e a colaboração entre esse serviço e os de outros países, que dão veracidade ao que ele disse. Essa colaboração já existia antes da Operação Condor". João Vicente refere-se à divulgação de documentos sobre o Centro de Informações do Exterior, o serviço secreto do Itamaraty criado nos anos 60 e que vigiava os exilados brasileiros.


Tudo ocorreu, de fato, num estreito, trágico e suspeitíssimo decurso de 9 meses. JK morreu em 22 de agosto de 1976, João Goulart em 06 de dezembro do mesmo ano e Carlos Lacerda em 21 de maio do ano seguinte. Um morreu sozinho em sua fazenda, outro em um acidente mal explicado de carro e o outro de uma doença aguda que o matou de um dia para o outro. Eles articularam a Frente Ampla, que propunha a “restauração do regime democrático” no Brasil: lançada em 28 de outubro de 1966, a FA foi proibida pela ditadura em 5 de abril de 1968. Chegados ao poder por um golpe, os militares temiam tudo e todos e lá se foram, assim, assassinados, os líderes da Frente Ampla.


“Os indícios da presença da “operação condor” no caso são muito fortes. Numa carta dirigida, em agosto de l975, ao Gen. João Batista Figueiredo – e divulgada pelo jornalista norte-americano Jack Anderson – o chefe da polícia secreta de Pinochet, Manuel Contreras, comunicou o “decisivo apoio” da ditadura chilena a um "Plano" de Figueiredo para “coordenar a ação contra certas autoridades eclesiásticas e políticas da América Latina”. Na carta a seu homólogo brasileiro, chefe do SNI de Geisel, Contreras citou o chileno Orlando Letelier (morto por uma bomba que mandou pelos ares o seu carro em Washington, em 21 de setembro de 1976, 30 dias depois de Juscelino) e JK como a indicá-los como candidatos à “vendetta” dos regimes militares do cone sul… ou seja, a “Operação Condor”.


O jornalista Élio Gaspari comprova tudo isso com a publicação recente de declarações gravadas de Ernesto Geisel – considerado integrante da área castelista, “moderada”, do golpe – admitindo o assassinato como método de ação política. Gaspari revelou degravação de conversas de Geisel com o general Dale Coutinho, seu futuro ministro do Exército, a um mês de sua posse na Presidência. ‘Esse negócio de matar é uma barbaridade, mas tem que ser’, afirma Geisel, em uma de várias demonstrações de que sabia da morte de opositores sob custódia do regime.


Na cultura popular brasileira, os Aquisitores são referência clara na música “Forças Ocultas” escrita por Marcelo Nova do grupo Camisa de Vênus e veladas em algumas músicas de cunho político de Cazuza e Chico Buarque. Existem ainda breves citações nos filmes de Lima Barreto gravados em companhia Vera Cruz.





http://pt.wikipedia.org/wiki/Illuminati


O Rito

A Ordem Illuminati é uma ordem paramaçônica, herdeira dos Illuminati de Baviera de Adam Weishaupt, fundada em 1º de maio de 1776. Denomina-se paramaçônica, porque não assume os Landmarks (normas) conservadoras da Maçonaria atual, porém tem uma tradição maçônica.

Os Landmarks da Ordem Illuminati são seus Mandamentos e o Liber Zion, revelado por Baphomet a Gabriel López de Rojas nos anos 1999-2000.

A Ordem Illuminati transmite seus ensinamentos e iniciações por meio do Rito Operativo dos Iluminados de Baviera de treze graus, elaborado por Gabriel López de Rojas no período 1995-2000. O Rito ou Sistema de treze graus da Ordem Illuminati se nutriu dos graus do Rito dos Iluminados de Baviera, elaborado por Adam Weishaupt e Adolf von Knigge no século XVIII; do Rito Escocês Antigo e Aceito de 33 graus; e da experiência iniciática de López de Rojas em várias vias tradicionais de iniciação como a Cabala.

Os treze graus do Rito Operativo dos Iluminados de Baviera são:

- Noviciado (Iº);

- Iluminado Minerval (IIº);

- Iluminado Menor e Iluminado Maior (IIIº);

- Cavaleiro Maçom (Aprendiz IVº, Companheiro Vº e Mestre VIº);

- Iluminado Dirigente (Soberano Príncipe da Rosacruz VIIº, Cavaleiro Kadosh VIIIº e Soberano Grande Inspetor Geral IXº);

- Sacerdote Iluminado (Xº)

- Príncipe Iluminado (XIº);

- Mago Filósofo (XIIº)

- Homem Rei (XIIIº).

O Rito Operativo dos Iluminados de Baviera dá importância aos pilares fundamentais da iniciação (vontade, coerência, ordem, despertar da consciência e o Deus Interior); às vias tradicionais de iniciação (Yoga, Tantra, Cabala, Simbolismo, Alquimia), com as quais se culmina a mesma; e à capacidade dos iniciados, nos altos graus, de transformar a si mesmos na própria divindade, no andrógino divino e alquímico, para assim poder transformar toda a realidade que os envolve, sempre buscando um mundo mais justo e livre.


illuminati pyramid

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Planta de um Templo Maçônico

Loja Maçônica Cherub

A ORIENTE DE DUQUE DE CAXIAS – RJ

G\O\M\E\B\


O Templo Maçônico

por

Marlanfe Michaelis Rocha de Oliveira






I – O Templo e a Loja



Denomina-se Loja a sociedade de Maçons, como organismo de construção moral, social e especulativa. Na Loja se reúnem os irmãos para seu trabalho fraternal e em benefício da humanidade.

A Loja simboliza o mundo, o universo em que vivemos, representa o grande infinito. Sendo assim, a Loja tem por comprimento a distância do Oriente ao Ocidente, a largura do Norte ao Sul, a altura do Nadir ao Zênite. A Loja em que os maçons se reúnem deve satisfazer determinadas exigências arquitetônicas, com a devida ornamentação, inclusive o pavimento, mosaico em preto e branco, com a estrela flamígera e a borda denteada. A luz penetra por três janelas, ao Oriente, ao Sul e a Oeste; mobiliário, jóias, móveis e imóveis, a Carta Constitutiva, e um mínimo de sete obreiros, Oficiais, para a abertura dos trabalhos.

Além, da Câmara das Reflexões, local onde é recolhido o profano, antes de ser introduzido no Templo, um prédio maçônico compõe-se de três partes essenciais, a saber:

· A Sala dos Passos Perdidos, onde ficam os Irmãos e Visitantes antes do início das sessões. Ali pode-se conversar livremente e realizar atividades de recreação dos Maçons;

· Átrio ou Vestíbulo, local que precede o Templo, onde ficam as estrelas para recepção das Autoridades;

· Templo, local com decoração apropriada à sua finalidade e símbolos de conteúdo universal. Em circunstâncias especialíssimas, sob a devida autorização, a Loja poderá reunir-se fora do Templo conservando, simbolicamente, esta denominação.




II – Origem e Significado do Templo



Templo, é em geral, o nome atribuído ao local das reuniões dos membros de instituições iniciáticas, como é o caso da Maçonaria. Cada grau, dentro da Maçonaria, possui um painel próprio, contendo elementos que devem figurar no Templo em que se reunem as Lojas.

Antigamente, na falta de um local apropriado, realizava-se a reunião onde fosse possível, sendo a configuração do painel feita através de um desenho de giz, no solo. Este desenho era apagado ao final da sessão. Assim, segundo Boucher, o Templo “é a realização material do painel da Loja. Simbolicamente , é orientado como as igrejas: a entrada no Ocidente, o sólio do Venerável no Oriente, o lado direito ao Meio-Dia e o lado esquerdo no Setentrião”.

A Maçonaria trata em seu simbolismo do Templo Humano, um templo espiritual, edificado no coração e na mente do Maçom, isto é no seu corpo e na sua alma, para recolhimento do Bem, do Amor Fraternal, da Beneficência e da Concórdia. Lê-se em João, II, 18-21 : “...‘Destruí este templo e em três dias eu o construirei de novo’...”, adiante o evangelista esclarece: “Ele dizia isto a respeito do templo de seu corpo”, e ainda em Coríntios, III, 16-17: “Não sabeis que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destrói o templo de Deus, Deus o destruirá. Porque o templo de Deus – que sois vós – é sagrado.”.

O Grau 4º da Maçonaria do Real Arco reverencia todos os acontecimentos referentes aos dois templos: o de Salomão e o de Zorobabel.

O Templo Maçônico retrata alguns dados arquitetônicos do templo que Salomão mandou erigir em Jerusalém, na colina do Monte Moriah, citado na Bíblia, para com os referidos dados perpetuar seus ensinamentos sobre simbolismo. Maçonicamente, é um templo apenas simbólico, uma imagem representativa do Universo, com suas maravilhas, e serve a ensino ministrado em Loja. Este primeiro Templo, também denominado Templo Santo, foi destruído pelo exército de Nabucodonosor, no ano décimo-primeiro do reinado de Sedécias, que foi o 21º rei da raça de David, fato referenciado Grau 15º do R\E\A\A\ . A história da construção, bem como a descrição detalhada do Templo de Salomão podem ser lidas no Primeiro Livro dos Reis (1 REIS, V, 15 - VIII, 13).

Denomina-se Maçonaria Salomônica os graus atribuídos a Salomão, ou relacionados com a construção do Templo de Jerusalém, e Colunas Salomônicas as duas colunas situadas à entrada do Templo (B e J).

Salomão, nono filho de Davi, com Betsabéa, foi o terceiro rei do povo hebreu, tendo sucedido a seu pai. Governou por cerca de 40 anos, seu governo constitui-se num período de paz, de trabalho e prosperidade para Israel. Sua sabedoria tornou-se lendária em todo o Oriente, pois elevou à glória a monarquia israelita e construiu o Templo de Jerusalém. Edificou as muralhas da cidade e ampliou o cultivo das artes e das ciências. Seu nome acha-se ligado à ritualística maçônica, através de inúmeras lendas, e dos Graus 14º e 27º do R\E\A\A\, e 69º do Rito de Misraim, entre outros. Seu nome, de shalomon, de shalôm, significa “Paz, Pacífico, Santidade”.

O Templo de Zerubabel, ou Zorobabel tinha o dobro das dimensões do primeiro. Afirma-se em relato bíblico que esta construção levou vinte e um anos devido à oposição dos samaritanos, ressentidos com os judeus desde a divisão do reino, cerca do ano 976 a.C.

No R\E\A\A\ o Grau 15º faz alusão à construção do segundo Templo.




III – Simbolismo no Templo

Segundo Caldas Aulete, “símbolo” é uma figura ou imagem, que serve para designar algo, seja por meio do desenho, pintura ou escultura, seja por meio de expressões figuradas, objeto físico qualquer, com uma significação convencional.

Podemos encontrar símbolos associados à raça humana desde seu surgimento, na verdade estes constituem sinais produzidos conscientemente de sua presença em cada região habitada do planeta. A utilização dos símbolos remonta à origem das civilizações registrando a história em seus fatos e sintetizando as idéias que nortearam as gerações.

Um mesmo símbolo pode abrir espaço a várias interpretações, assim como uma mesma coisa pode ser representada por vários símbolos. Seu mecanismo é a analogia intuitiva, a grande finalidade é a expressão do conhecimento que não pode ser reduzido a uma forma racionalmente compreensível ao homem.

São encontrados, inseridos no contexto do templo maçônico, entre outros, os símbolos seguintes:

· O Delta Luminoso



No alfabeto grego encontramos o delta como a quarta letra, D, sendo sua figura o triângulo equilátero. Segundo Diaz de Carvalho, uma, ou mesmo duas linhas geométricas não podem representar um corpo absolutamente perfeito, entretanto três linhas, ao se unirem, formam a primeira figura regular e perfeita, a primeira perfeição. Nenhuma figura tem maior utilização na simbologia maçônica, por vezes representado por três pontos.

Tal como exposto por Ramée, o o triângulo, composto por três linhas e três ângulos, forma um todo completo e indivisível. Todos os outros polígonos se subdividem em triângulos e são compostos por triângulos, o que faz deste o tipo primitivo, base à construção de todas as superfícies. Para os simbolistas os três ângulos representam Sabedoria, Força e Beleza, atributos de Deus, e também Sal, Enxofre e Mercúrio, segundo os hermetistas, princípios da obra de Deus. Os três ângulos representam ainda os três reinos da natureza, mineral, vegetal e animal, e as três fases da revolução perpétua, Nascimento, Vida e Morte, revolução que Deus governa sem ser governado.



O triângulo representa a Tríade ou Trindade, Triada, em grego, Trindadem, em latim, Trimurti, em sânscrito. Para os cristãos, Pai, Filho, Espírito Santo. A letra delta e o sentido que carrega originou a palavra Deus no sânscrito, Diaus, e nas línguas latinas, Dia e Deus, tal como chegaram até nós. Em grego, devido a razões de pronúncia, o vocábulo, escreve-se Théos.

Baseado neste polígono, é composto o Delta Luminoso, encontrado sobre o trono ocupado pelo Venerável, e ainda no avental do Príncipe de Jerusalém (título conferido ao grau 45º do Rito de Misraim), tal como no barrete do Grande Sacrificador (Grau 23º do R\E\A\A\). No centro do triângulo é encontrado o Olho Onividente (“Olho que tudo vê”), símbolo da consciência de Deus sobre tudo o que existe, ou, em certas lojas, a letra G. Esta letra G, que também aparece em meio às hastes do Compasso combinado com o Esquadro e no centro da Estrela Flamejante está associada ao nome de Deus em vários idiomas como God, em inglês, Gott, em alemão, Gud, em sueco, Gada, em persa, e ainda às palavras Gnose, Grande, Geração, Glória, Geometria, Gravidade, Gênio, entre outras.

Podendo ser centrado também pelo tetragrama IHVH, iniciais da palavra sagrada, para os hebreus, associada à Divindade, o Delta Luminoso representa o mais alto poder, a sapiência, a verdadeira luz.



· O Sol e A Lua

Localizados no retábulo ou painel do Oriente, atrás do altar do Venerável Mestre, representam, segundo Wirth, as seguintes idéias:

Sol


Ouro, luz direta, razão, discernir, inventar, descobrir, trabalhar, dar, mandar, fundar, criar, engedrar, fecundação, Jaquim.

Lua


Prata, claridade refratada, imaginação, crer, assimilar, compreender, sentir, receber, obedecer, conservar, manter, conceber, gestação, Boaz.

A Lua é representada em seu quarto crescente, indicando ao maçon o dever de aumentar o conhecimento que recebe, assim como, sua propriedade de reflexão indica ao maçon o dever de retransmitir o conhecimento adquirido.

O Sol e a Lua iluminam o mundo, assim como o maçon, captando por intuição a Verdade Divina, Luz Suprema, ilumina o mundo

Deus é a Luz e a Verdade Supremas. O maçon recebe esta Luz e esta Verdade através do seu pensamento e as transmite através de sua palavra do mesmo modo que estes astros trazem ao mundo físico a Luz imaterial do Cristo.

O Venerável Mestre Maçon reúne em si as propriedades desses dois astros.



· A Estátua de Minerva

Minerva, de acordo com a mitologia, simboliza a sabedoria e demais atributos superiores. Filha de Júpiter (Zeus), era chamada pelos gregos Atena ou Palas. Aparece no painel da Câmara de Reflexões do Grau 2º, na Maçonaria Egípcia do Grão-Copto (Cagliostro). Por vezes sua estatueta aparece sobre a coluna jônica, no Oriente da Loja, onde se coloca o Venerável e deve reinar a Sabedoria. Representa o primeiro dos três S’s, Sapientia.



· A Estátua de Hércules

Hércules, de acordo com a mitologia, simboliza a força. Filho de Júpiter e de Alcmena. Sua estatueta aparece sobre a coluna dórica, junto ao 1º Vigilante. Representa o segundo dos três S’s, Salus.







· A Estátua de Vênus

Vênus, de acordo com a mitologia, simboliza a beleza, em termos maçônicos esta beleza refere-se ao conceito moral. Em algumas lojas aparece em vez da coluna Coríntia, sobre o altar do 2º Vigilante. Representa o terceiro dos três S’s, Stabilitas.






· O Livro Sagrado

É assim chamado o volume colocado sobre o Altar dos Juramentos, ou ainda Livro da Lei, ou Livro da Sabedoria. Para os Cristãos, a Bíblia; para os hebreus, o Talmude ou o Antigo Testamento; para os muçulmanos, o Alcorão; para os adeptos do bramanismo, os Vedas; para os masdeístas ou seguidores de Saratustra, ou Zoroastro, o Zenda-Avestá.



· A Estrela Flamejante





· O Esquadro



· O Compasso



· O Pavimento Mosaico



· A Pedra Bruta



· A Pedra Cúbica



· O Prumo



· O Maço



· O Cinzel



· O Nível



· O Mar de Bronze



· As Duas Colunas



· Os Signos Zodiacais



· A Corda de Oitenta e Um Nós



· A Constelação





Bibliografia

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

links

Links:www.masonic.com.br
www.brasilmacom.com.br
www.maconaria.net
www.lojamaconica.org.br
www.palavramaconica.com.br

Maçonaria


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A maçonaria é uma associação de carácter universal, cujos membros cultivam a filantropia, justiça social, aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia e igualdade, aperfeiçoamento intelectual e fraternidade, é assim uma associação iniciática, filosófica, filantrópica e educativa. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autónomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e correctamente designadas) Lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si."

Sendo uma associação iniciática, utiliza diversos símbolos, dos quais apenas alguns são geralmente conhecidos.

Cada Loja Maçónica é composta pelo Venerável Mestre (ou Presidente), que preside e orienta as sessões, pelo Primeiro Vigilante, que conduz os trabalhos e trata da organização e disciplina em geral e pelo Segundo Vigilante, que instrui os aprendizes. O Orador, que sumariza os trabalhos e reúne as conclusões é coadjuvado pelo Secretário, que redige as actas e trata da sua conservação e é responsável pelas relações administrativas entre a loja e a obediência e junto com o Venerável Mestre. O Mestre de Cerimônias, que introduz os irmãos na loja e conduz aos seus lugares os visitantes, e ajuda o Experto nas cerimônias de iniciação, o Tesoureiro, que recebe as quotizações e outros fundos da loja e vela pela sua organização financeira, e por fim o Guarda do Templo (que nalguns Ritos e lojas é só externo noutros é externo e interno e ainda noutros ambos são ocupados por irmãos diferentes) e que vela pela entrada do Templo são outros oficiais igualmente importantes. Os cargos do Venerável Mestre ao Secretário são chamados as luzes da oficina.

Índice

[esconder]

Origens

A maçonaria universal utiliza o sistema de graus para transmitir os seus ensinamentos, cujo acesso é obtido por meio de uma Iniciação a cada grau e os ensinamentos são transmitidos através de representações e símbolos.

O nome "maçonaria" provém do francês maçonnerie, que significa "construção". Esta construção é feita pelos maçons nas suas Lojas (Lodges), alguns autores[carece de fontes?] dizem que a palavra é mais antiga e teria origem na expressão copta Phree Messen (Franco-maçon), cujo significado é "filhos da luz".

Na Idade Média havia dois tipos de pedreiros; o rough mason (pedreiro bruto) que trabalhava com a pedra sem lhe extrair forma ou polimento e o Freemason (pedreiro livre) que detinha o segredo de polir a pedra bruta.[carece de fontes?]

A maçonaria simbólica compreende três graus:

Indumentária utilizada pelos franco-maçons em suas lojas.

A maçonaria, tal como a conhecemos hoje, [1] "foi fundada em 24 de junho de 1717, em Londres". O termo maçon, segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. A origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis e Osíris, Egito;[carece de fontes?] ao culto a Mitra,[carece de fontes?] vindo até à Ordem dos Templários e à Fraternidade Rosa Cruz.[carece de fontes?] Em 1723, o reverendo presbiteriano James Anderson publicou as Constituições da Maçonaria, sendo estes documentos universalmente aceitos até hoje como base de todas as lojas maçônicas.[carece de fontes?]

Ritos

Os ritos compostos por procedimentos ritualísticos, são métodos utilizados para transmitir os ensinamentos e organizar as cerimónias maçônicas.

De entre os principais, praticados no Brasil, destacam-se:

Colunas maçónicas.

Já em Portugal, os principais utilizados são:

No mundo, já existiram mais de duzentos ritos, e pouco mais de cinquenta são praticados actualmente. Os mais utilizados são o Rito de York, o Rito Escocês Antigo e Aceito e o Rito Moderno (também chamado de Rito Francês ou Moderno na Europa). Juntos, estes três ritos detém como seus praticantes mais de 99% dos maçons especulativos.

Graus

A maçonaria é composta por Graus Simbólicos e Filosóficos, variando o seu nome e o âmbito de Rito para Rito.

A constituição dos três primeiros graus é obrigatória e está prevista nos landmarks da Ordem; a saber, são: Aprendiz, Companheiro e Mestre.

O trabalho realizado nos graus ditos "superiores" ou filosóficos é optativo e de caráter filosófico.

Existem diversos sistemas de graus superiores, como o de 33 graus do Rito Escocês Antigo e Aceito, o de 13 graus do Rito de York, o de 7 graus do Rito Moderno e do Rito Escocês Rectificado.

Obediências

A Maçonaria Simbólica (aquela que reúne os três primeiros graus) se divide em Obediências Maçônicas designadas de Grande Loja, Grande Oriente ou Ordem, que são unidades administrativas diferentes, que agrupam diversas Lojas, mas que propagam os mesmos ideais.

Além da Maçonaria Simbólica, e conforme o rito praticado, existem os Altos Graus, que se subordinam a outras entidades, assim e por exemplo, os Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito estão sob a égide tutelar de um Supremo Conselho, geralmente um por país, sendo comum que os Supremos Conselhos mantenham relações de reconhecimento entre si, bem como celebrem tratados com os corpos da maçonaria simbólica.

A Regularidade Maçónica

A Maçonaria Universal, regular ou tradicional, é a que professa pela via sagrada, independentemente do seu credo religioso, trabalha na sua Loja sob a invocação do Grande Arquitecto do Universo, sobre os livros sagrados, o esquadro e o compasso. A necessária presença de mais do que um livro sagrado no altar de juramento, reflecte exactamente o espírito tolerante da maçonaria Universal e regular.

A simbologia representada pelo esquadro e no compasso representando no seu interior o acrónimo "G" de Grande Arquitecto do Universo, representa exactamente a regularidade e a crença no Grande Arquitecto do Universo.

São os regulamentos consagrados na Constituição de Anderson, considerados o fundamento e pilar da maçonaria moderna que obrigam à crença em Deus. Consequentemente, o não cumprimento deste critério fica desde logo designada a actividade maçónica como irregular.

Para ser membro da maçonaria não basta a autoproclamação, por isso é necessário um convite formal e é obrigatório que o indivíduo seja iniciado por outros maçons. Mantém o seu estatuto desde que cumpra com os seus juramentos e obrigações, sejam elas esotéricas ou simbólicas, e esteja integrado numa Loja, regular, numa Grande Loja ou num Grande Oriente, devidamente consagrados, segundo as terminologias tradicionais, ditadas pelos Landmarks da Constituição de Anderson [2]

Maçonaria e catolicismo

Os fiéis católicos são proibidos de pertencerem à Maçonaria. O primeiro documento católico que condenava a maçonaria data de 28 de abril de 1738. Trata-se da bula do Papa Clemente XII, denominada In Eminenti Apostolatus Specula.

O último documento oficial de referência é a Declaração sobre a Maçonaria, assinado pelo então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal Joseph Ratzinger, a 26 de Novembro de 1983. O texto afirma que permanece imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.

O regente do Tribunal da Penitenciaria Apostólica lembrou que "a Igreja sempre criticou as concepções e a filosofia da maçonaria, considerando-as incompatíveis com a fé católica". Girotti fez referência às declarações de alguns sacerdotes que publicamente se declaram membros da maçonaria, e pediu a intervenção dos seus directos superiores, sem excluir que a Santa Sé possa vir a tomar medidas de carácter canónico.

A perseguição à maçonaria pela Igreja Católica se dá, segundo alguns autores, pela existência do segredo maçônico, o que demonstrava não existir, por parte do clero, controle sobre o que acontecia nas lojas, e pelo fato da maçonaria defender a liberdade religiosa, aceitando o ingresso de pessoas de qualquer religião.

Neste tocante devemos lembrar que o autor da "Constituição de 1723", que define a maçonaria como ela é hoje, era o pastor protestante James Anderson (1684-1739), sendo claro o impacto cultural da Reforma Protestante no seu conteúdo, que passou a ser conhecido como "Constituição de Anderson".

Como a Igreja Católica se encontrava enfraquecida pelo surgimento da Reforma e o avanço do Liberalismo, defendidos pela maçonaria, esta se tornou alvo principal do ataque da Igreja Católica.

No Brasil

Gravura por John Pine.

A origem da maçonaria brasileira remonta ao princípio do século XIX, sendo a primeira loja fundada em 1802 pelo botânico Manoel Arruda Câmara, com o nome de Areópago de Itambé.

Os critérios para a atribuição da regularidade maçónica institucionalmente são a filiação e reconhecimento quer pela Grande Loja Unida da Inglaterra quer por um Grande Oriente ou Grandes Lojas que trabalhem na crença em Deus e obedeçam aos critérios estabelecidos nos Landmarks.[2]

Existem também Obediências Maçônicas que não necessitam ou professam a crença no Grande Arquitecto do Universo; não seguem a directiva adoptada pela Constituição de Anderson e os princípios que orientam a Maçonaria Regular, optando por não querer obter o reconhecimento internacional da GLUI, ou por não se enquadrarem no espírito dos mesmos, ou por terem outros critérios maçónicos de reconhecimento. Esta "irregularidade" não significa de todo que estas Obediências não desempenhem um sério trabalho de filantropia, de engrandecimento do ser humano, e da própria sociedade em que se inserem. As mesmas inserem-se nas seguintes Organizações inter-maçônicas:

Loja maçônica em Avaré, no interior do estado de São Paulo.

Obediências Maçônicas históricas, Regulares e exclusivamente masculinas do Brasil (por antiguidade histórica):

Templo Maçônico


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um Templo Maçónico, é um lugar onde se reúnem os Franco-Maçons, a fim de se reunirem para celebrar os seus rituais, no âmbito, do que eles chamam de "comportamentos". A sua concepção, disposição e a sua decoração, obedecem à regras simbólicas precisas, que podem variar mais ou menos de acordo com os ritos e graus maçônicos. Muitas vezes, é bastante extensa a referência feita ao Templo de Salomão, como descreve o primeiro livro de Reis, na Bíblia (Capítulo 5-6-7) e o II Crônicas - ( no Livro de Crónicas) (Capítulo 3 e 4). [1]

Templo da Loja de Coeurs-Unis, de la Grande Loge du Québec. Em primeiro plano, o pavimento mosaico .

Índice

Concepção e disposição do Templo Maçônico

O arranjo e decoração do templo para cumprir os objetivos simbólicos.

A "Praça"

Na maçonaria, o termo "praça", no plural, se refere as áreas, imediatamente na parte da frente, à entrada do templo. Segundo os textos, os adros eram três e sucessivamente acessíveis de acordo com determinada hierarquia. Eles procediam a Oulam,[2] primeira parte do templo de Salomão.

O pórtico e a porta de entrada

A entrada do templo está localizado no lado ocidental (oeste). Em ambos os lados da porta, da esquerda para a direita estão duas colunas, chamado Boaz e Jachin, e comumente referido por suas iniciais, J.(Jachin) e B.(Boaz), sendo as mesmas cobertas, com um capitel decoradas com "granadas", parcialmente aberta..[1] A granada foi utilizada como decoração para o templo de Salomão..[3] De acordo com os ritos, as colunas são colocados de maneira diferente: No Rito Escocês, é para o norte e Boaz e Jachin para o sul e é o oposto dos Ritos Francês e do Rito egípcio. O templo é composto por uma sala rectangular e sem janelas. É uma representação do mundo e do Cosmos. O templo, é simbolicamente orientado de oeste para leste (de oeste para leste) sobre a duração do Norte (norte) ao meio-dia sobre a largura do nadir e do zénite da sua altura. O limite máximo é idealmente as cúpulas e o decorado, como um céu (azul escuro ou preta, estrelas). A linha é rematado, por vezes, suspenso acima do centro do Templo. O solo, é constituído por uma calçada em mosaico, quer na sua totalidade, ou pelo menos um na central do rectângulo. Em alguns rituais, no centro do templo, estão três pilares dispostos em um triângulo e uma "mesa de casas" nos principais símbolos maçônicos. Dois escritórios, chamados de placas, são organizados contra os parapeitos do Oriente, Norte e Sul, face-a-face. Outra secretária/placa, é colocada ao lado da coluna do norte, de frente para leste. Nos Ritos Francês e do Egipto, a Quarta Câmara está disposta perto da coluna do Sul, que também, está em frente ao leste. No Rito Escocês, o quarto platô se localiza no meio das cadeiras e nos bancos para o almoço, de frente para o norte. Estes quatro "platôs", estão ocupados por um funcionário da apresentação.

Oriente

Situado no Templo do Oriente, a sede do Venerável Mestre. É vísível também, as colunas de Boaz e Jachin.
Distingue-se um ramo de acácia sobre a carteira do Venerável Mestre, de um camarote italiano. No primeiro plano, e da esquerda para a direita, uma pedra bruta e uma pedra cortada

A leste, existe uma plataforma levantada, o que pode ser acessada por pelo menos três etapas. Balaustradas de ambos os lados da escada, entre o leste do templo. Existem outros lugares e mais três chapas: a maior, média e voltada para o Ocidente é a do Venerável Mestre, Presidente do Loja. A Sul e Norte, contra o gradeamento, os outros dois platôs são ocupados por outros oficiais, face-a-face. A pedra bruta, pedra cúbica e mais três lustres, perto do Venerável..[1]

Ocidente

No Ocidente, um banco é colocado entre as colunas, mesmo ao lado da porta, onde se senta o "Couvreur", Guardião do Templo.

Septentrion e o meio-dia

Septentrion - Quanto a norte para o sul, ao longo das paredes, estão instalados assentos ou bancos chamados de "colunas". Isto é onde os construtores têm lugar durante trajes. Podem ser encontrados ao longo do número de lugares, uma bainha (ou manga) de escorregamento de espadas maçônicas.

Anexo

Anexada, está a "empresa de reflexão", utilizado para as iniciações, sempre separados do templo.

Decoração do Templo

A decoração do templo também é codificada. Uma parte é fixa, mas alguns elementos o mudam, dependendo de quem ocupava o lugar, o seu ritual e seu grau maçônico. Uma corda à nós, o ramalhete serrilhada, ao redor do templo abaixo do limite ao das longas paredes do lado leste, o norte e o sul. Ela simboliza a união da cadeia..[4] Pelo leste, e na parede, por detrás da plataforma do Venerável, se encontra representado po um triângulo isósceles chamado delta luminoso Sol e uma Lua, chamado luminárias. Segundo grau maçônico, situada na parte ocidental, a parede no lado norte da porta, se encontra uma estrela brilhante de cinco estrelas nomeado flamboyante em forma de ramos. Este é um pentagrama. Em níveis mais elevados, cortinas pretas ou vermelhas, e raramente, outras cores mais, podem ser colocadas nas paredes. Ao mudar a partir do posto de companheiro para o Mestre, o Templo se torna sala ambiente ou Hekhal, para os Maçons do terceiro grau, onde, de acordo com o mito de Hiram Abiff, onde os Mestres receberam o seu salário. Segundo a tradição maçônica, o acesso a este "espaço", se dá por uma escada em forma de parafuso, por três séries sucessivas, respetivamente 3, 5 e 7 etapas. Na Bíblia, o Hekhal, ocupa uma posição intermediária entre o pórtico e a do santo dos santos..[5]


Loja Maçônica


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Loja Maçônica em Passa-Quatro, Minas Gerais.
Um salão maçónico, em Aylesbury, Reino Unido

Na maior parte do mundo, os maçons juntam-se, formando lojas maçônicas (português brasileiro) ou maçónicas (português europeu) de modo a trabalhar nos graus simbólicos da Maçonaria. As Lojas não são os edifícios onde se reunem, mas a própria organização; podem também ser cedidas pelos maçons a ordens patrocinadas pela Maçonaria, como a Ordem DeMolay e a Ordem dos Escudeiros da Távola Redonda.

As diversas maçonarias nacionais estão divididas por "oficinas" que podem ser constituídas por lojas (com mais de seis "maçons perfeitos") ou triângulos maçônicos (pelo menos até seis maçons) ou ainda, no Rito Escocês Antigo e Aceito, com no mínimo sete maçons, dos quais três mestres maçons.

São compostas, geralmente, pelos seguintes cargos:

  • Venerável ou Presidente.
  • Primeiro Vigilante: responsável pelos companheiros ou aprendizes.[1]
  • Segundo Vigilante: responsável pelos aprendizes ou companheiros.[1]
  • Orador: representante da Lei maçônica e que sintetiza as conclusões de cada reunião.
  • Secretário: redige as atas e serve como mediador entre a Loja e a Obediência.
  • Chanceler: responsável pelos documentos de frequencia e visitas
  • Tesoureiro.

A que se juntam:

  • Mestre de Cerimônias, responsável pelo protocolo.
  • Guardião (do Templo), responsável por verificar a entrada do Templo ou Loja, podendo impedir a entrada de pessoas ou Irmãos não autorizadas a entrar em seus recintos